sexta-feira, 16 de julho de 2010

Conto: Destinos Traçados

Bom dia Galera, começarei a postar o conto hoje, espero que gostem:

Conto: Destinos Traçados
Gênero: Conto de fadas; Fábula; Romance;
Autor: Jerry
Colaboração: Ligeirinho.

CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO

Era uma vez uma época bem distante, aonde o mundo ainda era divido em reinos. Os principes primogenitos eram os percussores da coroa, sem que as pessoas pudesem opinar a respeito. E nessa época longiqua havia dois reinos vizinhos que eram muito unidos: O reino Murllock e reino Von Persi. Thomas Murllock e Phillip Von Persi foram criados como irmãos, cresceram e assumiram as obrigações da coroa. Desde pequenos ele haviam feito um trato: iriam casar seus filhos, para que ambos os reinos tivessem sangue real puro, e que a aliança entre os mesmos estivesse além da amizade, mas desta vez no trono.






Ambos tiveram um casal de filhos: Thomas Murllock e Mary, sua única esposa e rainha, tiveram Peter e Ariel; e Phillip teve o seu primogênito: Richard Von Persi com Stephanie, que tragicamente morreu no parto do menino, e Nicole com Agatha, a sua segunda esposa. Dizem que Phillip nunca superou a perda de sua grande amada Stephanie, mas isso seria uma outra história.

Como haviam selado um pacto quando pequenos, Thomas e Phillip criaram seus filhos juntos desde pequenos, o maior orgulho deles era ver que a amizade que tinham, como mágica, havia sido passada aos seus filhos. A aliança entre os reinos com certeza continuaria por mais uma longa geração.



Petter Murllock e Richard Von Persi não se desgrudavam, todos os dias iam cavalgar juntos, caçar, nadar, entre outras coisas. A felicidade que um fazia ao ver o outro era contagiante, alegrava todo o castelo. Ambos príncipes eram muito parecidos em questão de personalidade: eram bondosos, educados, convalescentes, valentes, cortês e digamos que até um pouco charmosos. Sempre aprontavam, caçoavam dos reis fazendo as mais absurdas piadas nas horas mais inapropriadas.



Em uma bela manhã de sol, onde os pássaros enchiam os ouvidos com aquela deliciosa melodia, Peter e Richard resolveram ir cavalgar pela floresta, para caçar o jantar. Eles trotavam como dois grandes heróis, todos que os viam imaginavam que eles seriam grandes reis. Em meio a esse passeio, o cavalo de Richard tropicou, derrubando-o na lama. Peter após caçoar bastante da cara de seu amigo, sugeriu que eles fossem ao lago antes de voltarem para casa, uma vez que não o deixariam entrar no castelo naquele estado. Era uma grande noite essa no reino, pois apesar dos príncipes viverem juntos a maior parte do tempo, ainda não conheciam suas noivas e ambos estavam ansiosos.

- Vamos Richard, você tem que se lavar! Minha irmã não vai querer se casar com um príncipe que cheira lama! – caçoou Peter.

- Peter, meu caro Peter, sua irmã hei de ficar louca por mim, todas as meninas do reino são! – provocou em troca Richard.

- Meu caro príncipe, elas não ficam atrás de você por sua beleza e sim pela sua coroa, para de ser ingênuo, saiba você que eu sou muito mais bonito e – parou um instante e cheirou suas vestes. – mais cheiroso que você! – Richard fitou-o com um sorriso no lado esquerdo dos lábios.

- Também acho que nas devidas circunstâncias você se encontra mais cheiroso, mas isso vai ser por pouco tempo! – Disse Richard. Sorriu para Peter com aquela cara de moleque que ainda tinha, e arremessou um bocado de lama na cara dele. – Agora, acho que estamos iguais – Começou a rir.

- Ora seu... – Peter descontou. E os garotos começaram a brincar de guerra de lama, até que Peter Rendeu Richard sentando em cima Dele e segurando os seus braços. Sentindo o embaraço da situação e percebendo que algo mudou, o garoto tirou o sorriso da face. - Richard, acho melhor irmos ao lago tirar essa lama e voltar ao castelo, já está a anoitecer.





- Vamos Nessa! – Disse Richard montando em seu cavalo e correndo na frente.

Richard, que chegou ao lago primeiro já estava de vestes de banhos quando Peter chegou. Este ficou um longo tempo observando o seu amigo a nadar, como se estivesse vendo-o pela primeira vez.

- Hei Pett você não vai nadar? – Chamou Richard jogando um pouco de água no amigo.

- Eu? É eu? Sim, vou só, é, esquece! – Tirou as roupas e se jogou no lago, afastando-se de Richard.

- Você ficou estranho de repente amigo, o quê houve? Ah, já sei! Está ansioso para conhecer a filha da megera? – Disse Richard rindo. – Por quê meu amigo, já vou lhe avisando, linda ela é, mas é uma megerinha igual a mãe.

- Não, não é isso. – Disse Peter.

- Então o que foi? – Richard perguntou em tom de preocupação.

- é quê...

- É quê? Anda Peter, desembucha!

- Não, nada. Acho que está ficando tarde, devemos ir para o castelo!

Richard fitou-o rispidamente.

- Ah, para com isso Pett, desde quando se preocupa com horas? Pensei que gostasse de passar um tempo comigo!

- Eu gosto Rich, mas não sei se isso é certo!

- O quê não é certo? Se divertir com seu amigo? Por quê?

- Nada, é besteira... – Disse Peter meio confuso.

- Então pronto! Vamos apostar uma corrida?

- Vamos – Concordou Petter.



Os príncipes nadaram até o crepúsculo do dia, depois cavalgaram em silêncio para o castelo, o medo, a ansiedade e a surpresa estava enchendo a cabeça deles. Finalmente iam conhecer as suas futuras esposas e rainhas.


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Não percam, na proxima sexta-feira a continuação de nosso conto!
Um grande Abraço,
Jerry.

Colaboração: Ligeirinho






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