sexta-feira, 23 de julho de 2010

Conto Destinos Traçados, Parte 2


CAPITULO 2 - A PROPOSTA

Ao chegar no castelo os príncipes foram direto para a cozinha levar os coelhos que haviam pego na caça, o cardápio daquela noite, entre outros pratos, ia ter ensopado de coelho. Após deixarem sua caça na cozinha, foram para seus respectivos quarto se arrumarem para o jantar. A família Murllock havia chego de manha no castelo Von Perrsi e ocupavam os quartos de hóspedes.


Agatha se juntou a Nicole para ajudá-la a se arrumar para o evento, ela fazia mil planos enquanto sua filha não saia da frente do espelho. A rainha havia mandado fazer vestido lindos para aquela ocasião, afinal era a noite em que sua filha viraria noiva do herdeiro do torno Murllock.

-Ai minha filha, tu serás a mais linda neste jantar! Seduza seu príncipe o máximo possível, fisgue-o usando esta beleza e sensualidade que herdou de mim!

- Mamãe, conheces outra mulher eu chegue aos meus pés?

- Da sua idade não! – Disse Agatha gabando-se.

- Como és convencida mamãe! Hoje ficarei noiva daquele idiota e logo o trono será nosso!

- Mas você sabe que se tornar noiva não é suficiente não é? Vamos ter que seguir com nossos planos...

- E como andas a sua parte? Já conquistas-te o Rei Murllock? – perguntou-lhe Nicole.

- Ai minha filha querida, quem não fica caidinho por mim? – Respondeu-lhe Agatha soltando uma risada maquiavélica que ecoou nos quatros cantos do castelo – Já sabes né? Um mês após seu noivado vou me encontrar com o Rei Thomas Murllock, lhe darei o veneno, ai querida... – deu uma pausa olhando-se ao espelho – Aquele principezinho sem sal terás que casar contigo e você o dominará, tal como faço com seu pai. Lhe farás aceitar tudo o que diz, governará o reino, e seremos as governantas mais Lindas e poderosas do mundo!

- Nós somos maravilhosas mamãe! – Disse Nicole rindo com a mãe – Já posso imaginar o peso daquela coroa em minha cabeça na cerimônia de posse do trono!
Enquanto Agatha e Nicole tramavam a posse do trono, em outro quarto do castelo Mary tentava consolar Ariel, pois a menina não queria casar-se com um desconhecido, ela sonhava em apaixonar-s e casar-se por amor, não por interesses familiares:


- Mamãe, ele não pode me obrigar a fazer isso, eu não quero! – Dizia Ariel aos prantos.

- Calma minha garotinha, tudo vai se acertar! O Richard é um garoto incrível, tu verás como ele é lindo, sensível e educado, um verdadeiro cavalheiro!

- Mas mãe, eu não o amo! Como poderei ser feliz?

Mary respondeu-a com uma voz doce e tranqüilizadora:

- Eu também não conhecia o seu pai, no começo foi muito difícil, confesso, eu não conseguia olha-lo com carinho, mas acabei me acostumando. Seu pai é muito bom para mim e nunca me obrigou a nada, estar com ele foi uma descoberta a cada dia, infelizmente nascemos em famílias reais e mesmo que não ame o seu marido, ame o seu povo e lute por ele!

- Não tenho escolha alguma? – Dizia Ariel, buscando nos olhos da mãe uma solução.

- Infelizmente não minha filha! – Respondeu-lhe Mary abraçando-a – O jeito é aceitar seu destino e tentar ser feliz!

- Tentarei minha mãe, tentarei!



**********

A mesa já estava posta, estavam esperando Agatha e Nicole descerem para mandar servir o jantar, Ariel estava inconformada em ver o que o destino lhe reservara, pois apesar de achar o príncipe lindo, a menina não sentira por ele afeto algum.

Ao descer as escadas Agatha fez questão de chamar a atenção para ti e anunciar a descida de sua filha:

- Boa noite a todos! – Disse gritando – E agora apresento para vocês a princesa Nicole Von Persi, futura rainha Murllock! – Disse apresentando a filha.

Todos sentaram-se a mesa, Nicole sentou-se em frente a Peter, e o tempo todo ficava dando piscadelas para ele, o menino estava sem graça, porque na verdade não conseguia tirar os olhos de Richard que estava do lado da princesa. Pela primeira vez em 18 anos havia olhado seu amigo com outros olhos, ele era lindo comendo, e suas vestes aquela noite estava caprichadas. Peter sentiu-se um pouco martirizado, pois naquele momento a única coisa que conseguia sentir era inveja de sua irmã que ia passar a vida toda ao lado do homem que ele amava.


Passado o jantar, Peter sentia que não podia deixar seu amigo casar antes de lhe dizer tudo o que sentia, com medo de ser rejeitado, mas com aquele sentimento penetrante e proibido que sentia não podia deixar de arriscar. Antes de ir embora chamou Richard ao jardim e disse-lhe:

- Meu querido amigo o que achas de irmos viajar amanhã?

- Mas assim tão depressa Peter? O que houve? – perguntou-lhe Richard espantado.

Peter sentia seu coração pulsar mais forte, parecia que ia explodir, não sabia o que inventar para o amigo.

- Eu estava querendo ir para bem longe daqui, passar alguns dias fora... Antes de casar-me quero conhecer o teu reino, acampar pelas florestas, nadar nas praias. O que achas de fazer de me guiar em um tour pelo seu reino, e depois eu lhe guio em um com o meu! – Peter sentiu-se estúpido ao dizer isso para o amigo, mas era a única coisa que conseguira pensar na hora.

- Essa é uma idéia incrível! Tem uma parte do meu reino que não conheço mesmo, assim ficarei mais próximo de meu povo, o qual não conheço muito bem.

- Fantástico! Partiremos amanhã pela manhã, virei aqui buscar-te.

- Combinado!


Eles se abraçaram em despedida, Peter viajou para casa com um sorriso estampado no rosto, enquanto Richard o olhava da janela com os pensamentos todos virados para sua viagem na manhã seguinte.



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Galera esse foi o segundo capitulo do conto, espero que gostem!
Semana que vem tem mais, só esperar!
Um grande beijo, Jerry

Casal Gay.

A mídia e o cinema já retrataram casais gays, tanto de homens, como de mulheres, mas hoje venho falar do último casal apresentado pela Globo.
Na novela das 7 um casal chamou a atenção pelo seu carinho, Julinho (André Arteche) e Osmar (Gustavo Leão). Eles trocaram caricias verbais e olhares, mas não houve o tão esperado beijo gay na novela. A história teve fim trágico e acabou que eles não foram tão expostos, como muitos esperavam.
Como dito pelo Jerry, a Globo decepcionou mais uma vez ao não mostrar esse fato tão esperado. A história poderia ter uma continuidade se um dos personagens não tivese morrido na história. Chegaram até a trocar um "Eu te amo", mas infelizmente não puderam se expor mais, mostrando realmente como é a vida de um casal de pessoas do mesmo sexo, ou seja, igual a de outros casais e não esteriotipado como muitos pensam.
Essa foi mais uma chance perdida de se mostrar a realidade sobre os casais homossexuais. Se bem que nesse caso os problemas com a sua família são evidentes. Ele, o que morreu, não era aceito por seu pai e por isso, viviam longe, mas sua mãe não sabia, e assim seu pai preferiu não contar a ela essa história. O caso sdessa novela nos faz pensar acerca da visão que se tem acerca do público GLBT, pois muitos vêem pelo lado do esteriótipo, como abordado anteriormente, juntando tudo como se fosse uma coisa apenas, o que está errado. A mídia deve mostrar como realmente é, e não como acham que são. Nesse caso devo elogiar a emissora por mostrar um casal sério e que quebra com os esteriótipos que existem sobre os homossexuais em geral.
O mundo cada vez mais se conscientiza da nossa existência como seres humanos comuns, claro que mesmo havendo muito preconceito, mas tenho a esperança que mesmo em ritmo lento isso irá se modificar. Basta observarmos o quanto ganhamos em relação aos nossos direitos dede que se tem registro, até hoje. A mídia mostra esses casos, o que é positivo nesse mesmo sentido.
Pois então era isso que eu tinha para lhes escrever
Um abraço a todos e todas
De seu amigo
Tom

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Olá a todos e todas.
Hoje venho escrever sobre um tema que está sendo muito discutido devido a alguns acontecimentos. é o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O primeiro a aprovar essa lei foram os Países Baixos no ano de 2001. Em seguida a Bélgica em 2004, a Espanha e o Canadá em 2005, a África do Sul em 2006, a Noruega e a Suécia em 2009 e finalmente Islândia, Portugal e Argentina em 2010. Fora alguns Estados dos Estados Unidos, como Massachussets, Connecticut, Iwoa, Vermont, New Hampshire e Washington D. C., pois lá a lei vale para cada Estado nesses casos e em outros, mas devemos ver como esse direito seria bom para nós. Não podemos nos esquecer da Cidade do México que também legalizou esse direito do público GLBT.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo é um direito que deveria ser aprovado, a meu ver, pois todos temos o direito de amar e mostrar esse amor, não escondendo o mesmo de toda a sociedade, porém de forma que não deixe a imagem que se tem sobre os homossexuais como algo que não é bom.
No Brasil isso ainda é muito discutido, mas devemos ficar atentos ao que acontece em todo o mundo para entendermos melhor como agir no nosso dia-a-dia.
Há também a união civil, que seria uma espécie de conjuntos de direitos que igualam mais os casais heteros e os homossexuais, no sentido de direitos de casamento, mas que não seria o mesmo.
Assim pensem nisso e também comentem o que eu escrevo para assim melhorar e atender melhor o que vocês mais querem ler.
Abraço a todos e todas.
Do seu amigo:
Tom

terça-feira, 20 de julho de 2010

TOP 10 - BEIJOS GLBT NA TV/CINEMA

Bom dia Galera, estava aqui pensando sobre o tema desta postagem, e depois de penar bastante, resolvi fazer uma pesquisa sobre os beijos GLBT da televisão mundial e selecionar 10 para relembrarmos juntos. Se você lembrar de outros melhores do que os por mim selecionados, envie por comentário e compartilhe conosco esses momentos inesquecíveis!

10º Colocado, beijo da minissérie "Queridos amigos"



Depois da globo levar vantagem na audiência por uma falsa promessa de um beijo gay na novela América, teve seu primeiro beijo GLBT 3 anos mais tarde na minissérie: “Queridos amigos”, entre Bruno Garcia e Guilherme Weber. Esse beijo que marcou a emissora carioca levou a nossa 10ª colocação.



09º Colocado, beijo no: "BBB10"

Com tanta repercussão, com tanto alvoroço, com toda uma baderna por conta de homossexuais na casa do bbb10 tudo o que ficamos foi com uma bitoquinha, para a globo a audiência, para o telespectador a frustração. Serginho e Dicesar com nossa 9ª colocação.






8º Colocado, beijo da minissérie: "Ugly Betty"

Com uma pancada de séries com personagens Homossexuais, não podíamos deixar de fora um amor adolescente entre Justin e seu colega de escola. Por todos nossos primeiros amores e sonhos eles ocupam a nossa 8ª Posição!













7º colocado, beijo na Premiação: "MTV Video Music Awards"


O beijo que fica em 7º lugar aqui na nossa parada é entre duas musas pops da cultura GLBT, Madonna e Britney Spears. Elas recentemente ganharam através de Uma enquete realizada pela loja inglesa “Selfridges” a colocação em melhor beijos da época, mas aqui ficaram com nosso 7º Lugar.












6º colocado, beijo no programa: "Qual é o seu talento?"


A globo e a Record pode ganhar do SBT na audiência, mas a atitude do dono do baú vai muito além, deixando as concorrentes para trás exibiu um beijão GLBT em horário nobre, com certeza merece nosso 6º Lugar.










5º colocado, beijo no filme: "O segredo de Brokeback Mountain"


Não tem como não citar um dos maiores sucessos dos últimos tempos GLBT. O filme, que já foi até transmitido pela globo, teve uma ótima repercussão e um final revoltante. Ficaram com nosso 5º Lugar.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
4º colocado, beijo no filme: "Do começo ao Fim"


Não teria como nossos garotos ficassem de fora. Num drama nacional, abordando um tema muito polêmico, João Gabriel Vasconcellos e Rafael Cardoso. deram vida a dois irmãos que se apaixonam e cometem um incesto. Alvo de muitas críticas, tanto boas quanto ruins, ficaram com nossa 4ª colocação













3º Colocado, beijos no programa "Beija Sapo"

E como esquecer da nossa querida Daniela Cicarelli com o programa “Beija Sapo”? A apresentadora provou ser uma pessoa sem preconceitos e Levou ao ar alguns de seus programas “Beija Sapo” na MTV beijos tanto de homens quanto de mulheres. E além de exibir os primeiros beijos GLBT na televisão aberta, a censura merece ser destaque: era LIVRE. Por essas e outras razões a bela fica com nossa terceira posição.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2º colocado, beijo no filme "THE RUNAWAYS"



A moda agora é a Gatinha conquistadora de corações Bella Swan de Crepúsculo, não tem como deixar de fora o beijo dela com Dakota no filme: “THE RUNAWAYS”. Kristen Stewart provou ser uma atriz corajosa, pois a imagem da frágil Bella é totalmente inversa de Joan Jett do filme. Junto com a atriz Dakota Fanning, protagonizou um beijo muito intenso lésbico e conquistaram nosso 2º lugar
 
 
 
 
 
1º colocado, beijo na minissérie "Dawson's Creek"
 
Jack e Ethan deram o primeiro beijo gay em uma série voltada para adolescentes, mas a série não parou por ai. Jack teve vários namorados durante a série, e ainda no final dela acabou com um final: “Felizes para sempre” com a filha da falecida Jen e com seu namorido Doug. Por essas e ouras razões ele fica com o primeiro lugar.

 
 
 
 
 
 
Bom galera vou ficando por aqui,
Obrigado pelo carinho,
Abraços.
Jerry

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Conto: Destinos Traçados

Bom dia Galera, começarei a postar o conto hoje, espero que gostem:

Conto: Destinos Traçados
Gênero: Conto de fadas; Fábula; Romance;
Autor: Jerry
Colaboração: Ligeirinho.

CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO

Era uma vez uma época bem distante, aonde o mundo ainda era divido em reinos. Os principes primogenitos eram os percussores da coroa, sem que as pessoas pudesem opinar a respeito. E nessa época longiqua havia dois reinos vizinhos que eram muito unidos: O reino Murllock e reino Von Persi. Thomas Murllock e Phillip Von Persi foram criados como irmãos, cresceram e assumiram as obrigações da coroa. Desde pequenos ele haviam feito um trato: iriam casar seus filhos, para que ambos os reinos tivessem sangue real puro, e que a aliança entre os mesmos estivesse além da amizade, mas desta vez no trono.






Ambos tiveram um casal de filhos: Thomas Murllock e Mary, sua única esposa e rainha, tiveram Peter e Ariel; e Phillip teve o seu primogênito: Richard Von Persi com Stephanie, que tragicamente morreu no parto do menino, e Nicole com Agatha, a sua segunda esposa. Dizem que Phillip nunca superou a perda de sua grande amada Stephanie, mas isso seria uma outra história.

Como haviam selado um pacto quando pequenos, Thomas e Phillip criaram seus filhos juntos desde pequenos, o maior orgulho deles era ver que a amizade que tinham, como mágica, havia sido passada aos seus filhos. A aliança entre os reinos com certeza continuaria por mais uma longa geração.



Petter Murllock e Richard Von Persi não se desgrudavam, todos os dias iam cavalgar juntos, caçar, nadar, entre outras coisas. A felicidade que um fazia ao ver o outro era contagiante, alegrava todo o castelo. Ambos príncipes eram muito parecidos em questão de personalidade: eram bondosos, educados, convalescentes, valentes, cortês e digamos que até um pouco charmosos. Sempre aprontavam, caçoavam dos reis fazendo as mais absurdas piadas nas horas mais inapropriadas.



Em uma bela manhã de sol, onde os pássaros enchiam os ouvidos com aquela deliciosa melodia, Peter e Richard resolveram ir cavalgar pela floresta, para caçar o jantar. Eles trotavam como dois grandes heróis, todos que os viam imaginavam que eles seriam grandes reis. Em meio a esse passeio, o cavalo de Richard tropicou, derrubando-o na lama. Peter após caçoar bastante da cara de seu amigo, sugeriu que eles fossem ao lago antes de voltarem para casa, uma vez que não o deixariam entrar no castelo naquele estado. Era uma grande noite essa no reino, pois apesar dos príncipes viverem juntos a maior parte do tempo, ainda não conheciam suas noivas e ambos estavam ansiosos.

- Vamos Richard, você tem que se lavar! Minha irmã não vai querer se casar com um príncipe que cheira lama! – caçoou Peter.

- Peter, meu caro Peter, sua irmã hei de ficar louca por mim, todas as meninas do reino são! – provocou em troca Richard.

- Meu caro príncipe, elas não ficam atrás de você por sua beleza e sim pela sua coroa, para de ser ingênuo, saiba você que eu sou muito mais bonito e – parou um instante e cheirou suas vestes. – mais cheiroso que você! – Richard fitou-o com um sorriso no lado esquerdo dos lábios.

- Também acho que nas devidas circunstâncias você se encontra mais cheiroso, mas isso vai ser por pouco tempo! – Disse Richard. Sorriu para Peter com aquela cara de moleque que ainda tinha, e arremessou um bocado de lama na cara dele. – Agora, acho que estamos iguais – Começou a rir.

- Ora seu... – Peter descontou. E os garotos começaram a brincar de guerra de lama, até que Peter Rendeu Richard sentando em cima Dele e segurando os seus braços. Sentindo o embaraço da situação e percebendo que algo mudou, o garoto tirou o sorriso da face. - Richard, acho melhor irmos ao lago tirar essa lama e voltar ao castelo, já está a anoitecer.





- Vamos Nessa! – Disse Richard montando em seu cavalo e correndo na frente.

Richard, que chegou ao lago primeiro já estava de vestes de banhos quando Peter chegou. Este ficou um longo tempo observando o seu amigo a nadar, como se estivesse vendo-o pela primeira vez.

- Hei Pett você não vai nadar? – Chamou Richard jogando um pouco de água no amigo.

- Eu? É eu? Sim, vou só, é, esquece! – Tirou as roupas e se jogou no lago, afastando-se de Richard.

- Você ficou estranho de repente amigo, o quê houve? Ah, já sei! Está ansioso para conhecer a filha da megera? – Disse Richard rindo. – Por quê meu amigo, já vou lhe avisando, linda ela é, mas é uma megerinha igual a mãe.

- Não, não é isso. – Disse Peter.

- Então o que foi? – Richard perguntou em tom de preocupação.

- é quê...

- É quê? Anda Peter, desembucha!

- Não, nada. Acho que está ficando tarde, devemos ir para o castelo!

Richard fitou-o rispidamente.

- Ah, para com isso Pett, desde quando se preocupa com horas? Pensei que gostasse de passar um tempo comigo!

- Eu gosto Rich, mas não sei se isso é certo!

- O quê não é certo? Se divertir com seu amigo? Por quê?

- Nada, é besteira... – Disse Peter meio confuso.

- Então pronto! Vamos apostar uma corrida?

- Vamos – Concordou Petter.



Os príncipes nadaram até o crepúsculo do dia, depois cavalgaram em silêncio para o castelo, o medo, a ansiedade e a surpresa estava enchendo a cabeça deles. Finalmente iam conhecer as suas futuras esposas e rainhas.


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Não percam, na proxima sexta-feira a continuação de nosso conto!
Um grande Abraço,
Jerry.

Colaboração: Ligeirinho






terça-feira, 13 de julho de 2010

Conto de Fadas

Como eu havia prometido na minha ultima postagem, estou criando um conto de fadas homossexual para postar aqui no site, enquanto não fica pronto preparei a sinopse e resumo dos principais personagens para que vocês já conheçam a Éstória.

  
Sinopse: "Em uma época aonde os reinos faziam alianças casando os seus principes com suas princesas, existiam dois reis que eram muito amigos: Thomas Murllok e Phillip Von Persi. Ambos os reis tinham dois filhos e duas filhas. Para que o reino continuasse em união por mais uma geração eles decidiram que os seus filhos iriam se casar com suas filhas, para que o reinado continuasse nas mesmas mãos. 
Os principes foram criados desde pequenos como irmãos. Sempre cavalgaram juntos, iam nadar, praticavam tiro ao alvo, entre outras coisas... Por ironia do destino eles percebem que o quê sentiam era bem maior do que amizade. Será que vão conseguir passar por cima de uma tradição e de um preconceito pertinente em sua época. Será que a Rainha e Madastra Agatha Von Persi irá permitir que sua filha perca o trono?"

PERSONAGENS:



Principe Peter Murllock: Jovem aventureiro e leal. Passa por cima de tudo e todos para ficar com seu grande amor.

Principe Richard Von Persi: Um garoto timido e simpático. Sempre foi apaixonado por Peter, mas nunca teve coragem de se declarar.

 Rainha Agatha Von Persi: A madastra de Richard esconde um segredo, para garantir que sua filha não perca o reinado, fará de tudo, até afastar seu entiado do reino.

Princesa Nicole Von Persi: Metida, falsa e safada. A moça se envolve com todo mundo, tem um ar de inocente que faz qualquer um cair na sua.

Rei Phillip Von Persi: Um homem de um coração enorme, mas cego de amor. Faz de tudo para que sua rainha fique feliz.

Rainha Mary Murllock: Mary se resume em uma palavra: Mãe! A mulher luta para que seus filhos sejam felizes, mesmo que a felicidade deles seja diferente  do que seu marido havia traçado.

Princesa Ariel Murllock: Companheira de seu irmão, não aceita casar-se com Richard. É apaixonada pelo vendedor de sapatos, com o qual sonha todas as noites.

Rei Thomas Murllock: Um grande "Don Juan". Sempre fingiu ser amigo de Phillip, mas suas visitas no reino vizinho só tinham uma intenção: Ficar com Agatha. É arrogante e sem escrúpulos, não teme a ninguém.

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Não percam, a partir de Sexta-Feira dia 16/07 irei começar a publicá-lo. Será dividido em partes e postado todas as sextas-feiras, espero que gostem!!!

PS. o título ainda não está 100% elaborado, então se quiserem dar dicas eu aceito =D

De seu fiel companheiro,
Jerry

domingo, 11 de julho de 2010

Se descobrindo

Quando uma pessoa chega a uma certa idade, na sua adolescência, começa a sentir determinados sentimentos ou diferentes sensações. Isso pode se dar tanto no lado físico da pessoa como no sexual. Tanto quem é heterossexual, como quem é homossexual acaba se descobrindo nessa mesma fase da vida. Ninguém escolhe a sua sexualidade. Não devemos ter isso como opção sexual, mas como ser ou não ser hetero ou homo.
Isso não foi diferente no meu caso. Desde a infância já tinha certas sensações, mas aos treze anos de idade notei que minhas atrações se voltavam para pessoas do mesmo sexo. Nos meus diários isso aparece as vezes de maneira subliminar, porém também seurge explicitamente na minha escrita. Por exemplo:
Não sei porque sinto algo diferente por essa pessoa. Sou um menino, mas sinto algo diferente quanto à outro garoto. Não me entendo. Estou com medo.
Isso mostra um pouco da confusão que se aproximava da minha cabeça. No início não me aceitava, pois sabia que minha família não iria me aceitar. Aos quatorze estava com muito medo e aos quinze comecei a procurar seguir o meu coração. Porém o ápice disso tudo foi quando completei dezesseis anos de idade e comecei a procurar alguém para namorar. Tive experiências com meninas, mas não me faziam muito bem, me sentia incompleto e buscava alguém que me completasse, até que achei um namorado, sendo que antes já beijava garotos, mas agora seria algo sério. Aos dezessete estava mais tranquilo, porém ainda não me aceitava. Vieram as depressões e as angústias, mas logo foram se reduzindo. Nos meus diários vejo:
Agora estou completo encontrei alguém que me faz me sentir bem. É diferente isso que eu sinto. Mas é algo bom. É algo muito bom.
Com dezoito já estava na faculdade, tendo entrado aos dezessete, e estava muito próximo de conseguir me aceitar, talvez pelo clima de igualdade e de compreensão de todos que ali se encontravam. Então me aceitei e logo comecei a me assumir para meus amigos. Isso ocorreu quando já tinha dezenove anos de idade. Todos eram heterossexuais e receei que me recriminassem por isso, mas me aceitaram tranquilamente e não me conderaram por esse fato. Aos vinte anos de idade veio a fase da família, a qual já descrevi em outra postagem. Vocês podem ver que foi um processo longo, mas que no final me fez ter uma boa aceitação para comigo mesmo.
Os meus diários registram todas essas fases e neles vejo o quanto eu progredi. Isso nos mostra que ninguém escolhe a sua sexualidade, mas sim é ou não é hetero ou homo, além dos bissexuais e transsexuais que são outro caso.
Gostaria que vocês lessem essa experiência para talvez poderem entender o porquê de tantas questões e confusões que surgem quando a pessoa descobre a sua sexualidade. O que pode ocorrer não apenas na adolescência, mas também na idade adulta, pois muitos passam muito tempo namorando pessoas de outro gênero e com o passar desse mesmo tempo acabam descobrindo que sua atração se volta para as pessoas do mesmo sexo.
Pois bem, era isso que eu queria lhes dizer, leiam e reflitam.
Um abraço para todos e todas.
Do seu amigo.
Tom

sábado, 10 de julho de 2010

Sonho de Criança

Ai, como é bom ser criança...
Achamos que tudo é fácil: sonhamos em conquistar o mundo; sonhamos em mudar o mundo; sonhamos em sermos super-heróis; sonhamos em sermos sempre o melhor, pois nada é melhor que nós mesmos, quando somos crianças. De repente crescemos, se tornamos adolescentes e além de sonharmos com a concretização profissional, também tem o maior de todos: "O PINCIPE ENCANTADO".
O cavalo branco das principais fábulas da Diney aparecem nos nossos sonhos, muitas vezes com cara de algum artista de novela das oito ou de alguma comédia-romântica dos EUA. Então vamos para o mundo: começamos a frequentar: baladas, chats, sites de relacionamentos e etc. E o "maldito principe" nunca chega. Será que ele realmente existe?
Pois é meus caros leitores, hoje vou falar sobre um assunto que assola a maioria de nossos corações: "O AMOR".
Infelizmente, a realidade é muito diferente dos clássicos da disney, quando conhecemos o mundo como ele é, ficamos decepcionados com tanta promiscuidade, com tanta mentiras e com tanta "ladainha" que escutamos. Muitas vezes, nos deixamos levar por esse mundo e nem sempre queremos ou conseguimos sair dele. Talvez seja até por isso que os homossexuais sejam taxados de "promiscuos e drogados", mas afinal quando se trata de promiscuidade todo mundo sabe que não são só os LGBT que são!
Mas será que dentro de uma vida de desencontros e de desilusões, existe realmente o amor? É meu caro leitor, pode acreditar que você não é o único que se fez essa pergunta! Todos sofremos, passamos por situações que prometemos nunca mais amar, nunca mais se deixar levar... Mas quando alguém captura nosso coração, infelizmente não há como controlar.
O Amor existe, mas a perfeição não! Sempre que conhecer uma pessoa, ela pode ser tudo o que você sempre sonhou, mas esteja preparado porque sempre terá algo que você não irá suportar, e terá de conviver com isso. Amar não é conhecer um principe de conto de fadas, pelo contrário: Amar é saber respeitar o outro como se fosse a si mesmo; é saber que ele terá alguns defeitos, mas que você também tem os seus;  é confiar em si mesmo e na outra pessoa; é ser fiel... SIM, ser fiel, porque quem ama NÃO trai, pode até tentar, mas não consegue; Amar também é perdoar, pois somos seres humanos e seres humanos erram; é acreditar que hoje não foi bom, mas amanhã será melhor; é sonhar, planejar, fantasiar; é não querer estar com ninguém, além da pessoa amada;
Não existe Vida sem amor, não existe amor fora de hora, não há quem tenha nascido por nascer. Saiba que as coisas seguem a suas próprias medidas, não aquelas que você traçou para elas. É hora de crescer meu amigo... O amor não vem enquanto você espera-o, ele é surpreendente. Não espere nunca, simplesmente deixe acontecer, pois um amor fora de hora é o melhor que existe.
E não querendo terminar o post com algo tosco, mas já terminando: Os principes da Disney também peidam, arrotam, xingam, tem espinhas! Não olhe para o outro querendo que ele seja uma pessoa perfeita, aceite-o como é, esse é o segredo da felicidade.
Ah e mais uma dica: Quando estamos apaixonados é normal acharrmos a outra pessoa maravilhosa e até melhor que nós, mas nunca se esqueça: ela acha o mesmo de você.
Vou ficando por aqui, mas deixarei uma promessa pra vocês: Vou criar uma história de principes gay para postar aqui no blog e postarei em capitulos para ficar mais fácil de ler, em breve trago isso para vocês, continuem aqui conosco.

De seu amigo de sempre
Jerry

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Direitos dos Homossexuais

Vocês sabiam que o dia 28 de junho é o dia do orgulho GLBT??
Essa data é comemorada devido aos confrontos ocorridos no bar norte-americano Stonewall, que ainda existe, e a polícia. Depois desse caso, a discussão sobre os direitos dos Homossexuais passaram por uma grande mudança. Outro que que auxiliou em tudo isso foi Kinsey, que mostrou para muitos que a homossexualidade é algo normal.
Hoje em dia os países membros da União Européia adotaram regras que proíbem a recriminação de atos homossexuais, porém no Oriente Médio e em partes da África, se chega a promover até a pena de morte àqueles que são considerados homossexuais.
No Brasil ainda há uma grande discussão acerca disso, mas aqui foi um dos primeiros países do mundo que descriminazaram a homossexualidade, pois em 1830 as leis que condenavam os homossexuais como criminosos foram revogadas.
Mas ainda precisamos andar muito para chegar à plenitude de nossos direitos. Devemos ser unidos como sempre digo, para que conquistemos nossas vitórias, não podem nos calar, pois somos muitos, e assim como um galho fino, somos fracos quando estamos sozinhos, porém somos muito fortes quando estamos todos juntos. Pensem nisso, somos iguais a todos indiferente de etnia, crença, sexualidade ou região. Pensar de maneira que seria determinista, ou generalizando de alguma forma um grupo na sociedade é preconceito. Não podemos ser vistos como o gay vulgar, ou o promíscuo que muitos pensam que somos. Tamb´m não somos doentes, como foi quebrada essa idéia de doença pela Organização Mundial da Saúde em 1992, e não somos transmissores únicos ou um grupo de risco da Aids. Essa doença pode ser adquirida tanto em relações heterossexuais, como em homossexuais, e não apenas nas últimas como muitos pensasm. Sendo assim, devemos ter essas idéias de qubra com os tabus para poder seguir em frente.
Devemos nos unir agora pra conquistar o amanhã.
É isso que eu queria lhes dizer.
Abraço a todos e a todas.
Do seu amigo:
Tom

C'est la vie: Renascendo das cinzas. C'est le doleur

Olá a todos e todas.
Depois de muito tempo sem lhes escrever, venho aqui mostrar o porquê de isso ter ocorrido e o porquê desse título.
Pois bem.
No dia 13 de maio de 2010 decidi que deveria cotar aos meus pais que sou homossexual, mas a recepção não foi boa. Toda a visão que eu tinha da minha família caiu por terra. A dor me acometeu de tal forma, que havia perdido a vontade de viver.
Sofri todo tipo de violência e o amor que eu via nela acabou se desmanchando, sendo que não deixei de os amar, mas n via mais esse sentimento vindo dos mesmos. Terminei meu namoro e assim comecei a desacreditar no amor que poderia vir de outro, no sentido de conjugal. Também desacreditei dos meus amigos, por mais que eles me deram força, eu não via mais amor vindo das amizades, por fim, o amor próprio também foi um sentimento que desacreditei. Sendo assim, eu via o amor dividido em quatro: o da família, o dos amigos, o conjugal e o de mim mesmo. Todos cairam, pois o da familia era a base.
Decidi morrer, mas minha familia tentou fazer o mesmo, desloquei o pulso, meu pai deu fim a um objeto que poderiam utilizar contra mim. Por outro lado, pensei em morrer por conta própria antes que alguem fizesse algo de errado e acabasse preso. Dei sete dias para uma amiga minha abrir uma carta, mas no sexto uma coisa interessante ocorreu: uma pessoa que demonstrava gostar de mim se declarou pra mim. Então fiquei feliz, mas hoje, dia 4 de julho de 2010, ele conversou comigo, depois de ficar frio comigo, e disse que era tudo passageiro, sendo que na situação em que meu coração se encontrava devido às coisas que citei acima, me apoiei totalmente nesse novo amor, mas quando ele me disse isso, tudo caiu e a dor de uma faca que torcia em meu coração foi o mínimo que eu senti.
Por outro lado, recebi o apoio do meu irmão e de uma prima, que contou pra mãe e pro pai dela o que estava a ocorrer e eles também me deram total apoio, mesmo eu sabendo que eles são totalmente conservadores. Sai com os dois, meu irmão e minha prima, e acabei melhorando, mas a dor da faca ainda me consome de tal jeito que me desiludi novamente com o amor, sendo que tudo isso está ocorrendo nessa época em que mais necessito de carinho, pois na família, não recebo mais isso.
Assim, o que tenho a dizer para vocês é que não se deixem abater, como eu me abati, por mais difícil que esteja a situação se ergam novamente e renasçam, como eu, das cinzas, como uma fênix que após sua morte se incendeia, para de suas mesmas cinzas, nascer mais forte e mais sábia.
Mando em anexo uma carta que escrevi enquanto pensava no suicídio, não tomem isso como exemplo, mas retirando os curativos da torção no pulso, quando me empurraram da escada, repensei em tudo isso. Não me mataram porque alguém que ainda possui racionalidade , agradeço e leiam para entenderem o que eu passei. Renasci mais seco, porém acredito que mais forte, quando se encara a morte de frente, se fica mais exepriente. Lágrimas não me ajudaram, nem essas besteiras que fiz. Em uma continuação da carta feita nessa ocasião me baseei na fala de um kamikaze que dizia: A morte é leve como uma pluma, sendo que a sobrevivência é mais pesada do que uma montanha.
Assim digo a vocês novamente se unirem para que isso não ocorra com mais ninguém, pois não desejo essa dor nem àqueles que não gostam de mim. Segue a carta:
Pai, mãe. Sei que é doloroso, que foge à ordem natural das coisas um filho partir antes de seus pais.
Mas a dor da sobrevivência se tornou muito forte. Sempre vos amei, mas peço desculpas pelo que irei fazer
Nessas horas me conforta uma frase dita por um Kamikaze: A morte é leve como uma pluma, sendo que a sobrevivência é mais pesada que uma montanha.
Eu vos amo
Adeus

Foi mais ou menos isso que escrevi, porque joguei a carta fora, mas o que eu queria lhes dizer estava implícito no que eu queria escrever. Sei que é doloroso/ Foge à ordem natural/ Muito forte/ Peço desculpas.
A luta continua
Temos que nos unir
Abraço a todos e todas
Com carinho
Tom